Nesta sexta-feira dia 19, li
Aquela imagem chama a atenção dos passantes e visitantes da orla carioca. Tenho flagrado pessoas de idades diferentes, fazendo questão de sentar ou ser fotografada ao seu lado, no banco. Geralmente não fica desacompanhado. Atualmente colocaram uma vaca pertencente ao acervo da Parada das Vacas ao seu lado, uma Vaca-leitora que lê para o poeta. Gostei da idéia, achei criativa.
Morei perto de Drummond em Copacabana, avistava sempre passar pela calçada da Rua Visconde de Pirajá nos anos 80, só ou em companhia de sua filha Maria Julieta, quando trabalhei na Unilivros, também vez por outra esbarrava com ele na livraria Leonardo Da Vinci. Sempre o admirei e sou um leitor de sua obra, particularmente me interesso de alguma forma na sua vasta obra, as que são mencionados em seus escritos as livrarias, editores e livreiros; além de nos oferecer uma contribuição para um entendimento do panorama literário do Rio de Janeiro. Sempre presente nos eventos da cidade, atuando e divulgando a cultura. Neste mês de outubro comemora no dia 31, o seu aniversário, uma pena ter recebido este presente.
As vacas feitas em fibras de vidro pintadas por artistas cariocas em exposição (Parada das Vacas/Cow Parade) atualmente nas ruas do Rio de Janeiro e outros espaços públicos também foram contemplados por objetos atirados e destruídos por estes insanos.
A exposição é considerada como a maior ao ar livre. Meus netos, das que eles viram, curtiram muito. O mais velho tocava, identificava as cores e indagava mais sobre as vacas. Achei legal este momento por ter despertado a sua curiosidade em um animal que está em principio em sua forma animal, distante de seu universo, de seu cotidiano.
Em tempo acabei de ler no site do jornal O Globo, que os óculos de Drummond que menciono em post acima, segundo a prefeitura, não foram roubados e sim encontrados quebrados por um militante gay participante da Parada Gay realizada no dia 14 deste mês na Praia de Copacabana. Foi devolvido à Administração Regional que providenciará o conserto. Melhor assim.
Uma matéria que li no jornal de hoje, escrita por Túlio Brandão em que noticiava sobre a prisão de um livreiro dono do sebo Le Bouquiniste Livraria, localizada na Rua Visconde de Rio Branco, 28 no Centro do Rio. Em sua loja foram encontrados um acervo provindos da Biblioteca Nacional avaliado pela Policia Federal em R$ 100 mil. Ao ser preso o livreiro argumentou que desconhecia a origem dos livros, não sabia que eram da Biblioteca. O livreiro vai responder a inquérito por receptação qualificada, podendo ser condenado em até oito anos de prisão. A livraria parece existir cerca de 15 anos. A matéria acrescenta que é pela terceira vez que apreendem livros roubados da Biblioteca, apenas este ano. Lembro que li algum tempo que um livreiro dono de sebo na Praça da Bandeira, esteve envolvido nesta situação.
*Severino Borges da Silva nasceu em Escada e cresceu em Bezerros no Estado de Pernambuco. Sobrinho de J. Borges, um dos maiores xilogravuristas do país. Os trabalhos produzidos por Severino se destacam no panorama das artes populares de Pernambuco. Severino é proprietário de uma loja a Casa de Cultura de Pernambuco, que vende material produzido pelo artista.
Fonte de Consulta : O texto inserido da pesquisadora e jornalista Esdras Campos que pode ser encontrado na interessante página de Severino Borges
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