terça-feira, 23 de outubro de 2007

Quem diria, Romário técnico do Vasco, por um dia




A noticia me surpreendeu, creio que não só a mim, a mídia, torcedores vascaínos e de outros clubes tiveram conhecimento por Eurico, em entrevista, que acabara de nomear o novo técnico do Vasco. O alto comando cruzmaltino me pareceu com o intuito de minimizar a situação do clube, convocou Romário para assumir um mandato tampão para ser dublê de técnico e jogador para uma única partida; aproveitou o momento e declarou que o novo técnico seria apresentado na quinta-feira, com isso, pretendeu acalmar os ânimos em nosso clube.
Com impacto da decisão de tornar Romário mesmo de modo efêmero, produziu noticia na mídia para minimizar o enaltecimento dos jornalistas com o clube rival, embora sejam refratários ao noticiário provindo de nosso clube. Neste sentido Eurico se revela como sempre um dirigente inteligente, outros torcedores, diriam um dirigente muito ardiloso.
O todo poderoso do Vasco, ontem, a meu ver, cometeu uma indelicadeza, se é possível extrair de Eurico esta postura diferente, fez questão ao ser entrevistado por José Carlos, de cumprimentar Washington Rodrigues, imagino que eles sejam inimigos cordiais. José Carlos inicialmente ficou sem entender a simultaneidade da declaração, mas sem graça prosseguiu com a entrevista, aliás, o seu interlocutor frisou que só daria entrevista para os dois apresentadores. Indagado por Garotinho se fosse técnico deixaria Romário no banco no jogo contra o Flamengo, hesitou em responder, dando idéia que não demitiria Celso Roth; uma “tradição” incompreensível que procura manter para a galera. Fez jogo de cena e pela pergunta que foi feita, disse que Romário jogaria a partida contra o Flamengo. Naquela partida, imagino, o sábio professor Roth, colocou sua cabeça para a degola.
Chego à conclusão que houve mesmo à distância uma interferência do jogador para empurrar o “professor” para fora de São Januário. Acredito que o comando cruzmaltino tenha encontrado a calculadora com atraso, depois de elaborados cálculos científicos para perceber nossa posição na tabela, somando aqui e diminuindo ali, chegaram à brilhante conclusão pela urgência da situação demitir, na verdade, um dos nossos melhores técnicos, com ele, nós torcedores não podemos reclamar, conseguimos vitoriosas derrotas para a nossa coleção.
Desejo sorte para Baixinho ou para qualquer outro técnico que venha treinar o nosso clube na condição de torcedor não sou simpático no momento à vinda de Lopes, mesmo que tenha uma identificação com o nosso clube, imagino um novo técnico disposto a renovar os ares de São Januário, seria o ideal. Na parte da noite ao ouvir a Manchete circulava o boato de um suposto convite para Waldir Espinosa, que foi entrevistado por Waldir Luis e Ronaldo Castro. Surgiram nomes como: Geninho, PC Gusmão, o treinador do Náutico. Ouvi por Waldir Luis que Romário não assimilaria a idéia de Lopes como treinador, pois, teve a sua indicação para jogar no Corinthians, vetada pelo professor. Foi passada a idéia de que existe um setor conservador na direção que seria favorável um convite a Lopes. Lopes parece preencher o perfil para Eurico, dizem ser muito afinado com os ditames impostos pelo poderoso da Colina. Particularmente não percebo em nosso clube um segmento progressista na direção do clube, se emitissem algum sinal por certo seriam expurgados, deletados sem piedade.
Bom seja lá o que Deus quiser. Até a vitória final!

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