sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Escritos de um cruzmaltino.


Não tem jeito! É mesmo um time medíocre, conduzido por um técnico da mesma grandeza, porém, acho que a diretoria deve dividir os louros desta fama. Celso Roth tem demonstrado sua verdadeira capacidade de fazer o nosso time, um time vitorioso, conquistador das mais espetaculares derrotas, todas fundamentais para se chegar com brilho a onde estamos. A mídia nitidamente urubulina, em orgasmo, agradece.
O que assistimos no último confronto com um time argentino, foi o preclaro “professor”, muito lúcido analisar a partida, credenciado por inúmeras derrotas alcançadas e sob uma retórica que por conveniência, omite uma irregularidade cometida por um dos nossos melhores craques, que é o genial craque Roberto Lopes. O outro Roberto pode estar em depressão por constatar que neste time há mais craques do que ele. Peço desculpas à torcida vascaína por não citar outros talentosos e inigualáveis craques que infestam o time da colina. Aliás, nosso prezado “professor” está certo, deve apontar fatores externos que contribuíram para este estado de coisas. Daí a diretoria sempre antenada com os anseios da torcida, declara a permanência do "professor". O time do Vasco que é bom, assim entende a diretoria, os outros times que são ruins. Segue firme, com garbo e com a cuidadosa preocupação de evitar maiores estragos, mesmo que seja em queda livre, rumo aos objetivos traçados, ou seja, de ir triunfante para a zona de rebaixamento, fato se alcançado, não manchará sem dúvida a nossa gloriosa história, pois o que supostamente pretende nunca foi realizado. Será que este momento se aproxima?
Imagino sinceramente que este time, reúne condições para tal. Não é muito difícil e parecem dispostos a vivenciar uma possível passagem para a segundona, craques é verdade, nós temos em excesso, vontade coletiva e acredito que seja desejo de muitos de nossos jogadores, passarem por esta experiência, salvo os possuidores de DNA cruzmaltino, que rejeitariam qualquer sedutora proposta vinda do estrangeiro,de pés juntos jurariam eterna fidelidade ao clube. Devemos considerar, se o Flamengo passou ou passa por isso, ou seja conviver por um tempo na zona de rebaixamento, por que o Vasco, não haveria de ter este privilégio de perseguir o time da mulambada neste intento? Temos dirigentes, técnico e elencos prontos pra realizar tal tarefa. Um campeonato a parte, para iludir a torcida, incentivado pelo mandante do clube da Colina estaria em evidência, obteria altos lucros, empresas se ofereceriam para patrocinar o nosso time. Quer coisa melhor? A demonstração do maior Vascaíno de todos os tempos com muito esforço contratou o talentoso “professor”, de carreira vitoriosa, apto e submisso aos ditames do ditador. Sabemos todos que o clube “vitorioso”, freqüentador da mídia, eleito por 10 em cada 11 brasileiros, como o time mais popular do Brasil, serve de modelo para o nobre dirigente vascaíno, daí sempre contarmos em nossas fileiras com algum importante jogador com passagens pela urubolândia. O homem possui uma compulsão para gerar um afago em nosso maior adversário. Para alguns ingênuos torcedores trata-se de uma estreita visão de um dos dirigentes mais inteligentes, jamais visto em nossa pátria de chuteiras, para produzir uma competição circunscrita a um único competidor e jogar para a galera, a importância a nível internacional de uma simples disputa entre os rivais.
O sábio dirigente, dono de um discurso revestido de sua forma mais arrogante, autoritária que tem o objetivo de conquistar e colecionar vitoriosas derrotas, segue inabalável, imutável diante de todos, em especial da torcida que por ela tem o maior apreço e consideração. Sempre ouvida, raramente enxotada. Não sejamos cúmplices desta diretoria, cabe apenas aplaudir, se esta fatídica situação acontecer, pois aos olhos desta singular gestão que está acima de todos, são mais vascaínos do que os vascaínos, nos ofereçam este título, que pode ser o primeiro e único em nossa história a conquista da segundona se formos derrotados e passarmos para a etapa seguinte, com certeza, não será culpa de Eurico, o genial dirigente vascaíno.

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