sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Três escritos de um vascaíno

Taí o resultado, conseguimos mais uma vez conquistar uma vitoriosa derrota, pra ninguém botar defeito, afinal vai fazer parte de nossa coleção. Acho que faz parte de um plano secreto do treinador e do time, tal a facilidade e empenho com que ajudam os adversários, sempre os conduzindo para a celebrada vitória, neste aspecto, há de convir, somos talentosos. Temos inclusive uma direção complacente com o estado de coisas, afiançando todos os erros. Treinador e alguns jogadores se movimentam com uma apatia impressionante, com um volume inigualável de certeiros passes errados, algumas vezes me leva a crer que estão sem receber, pra não dizer que são muito ruins, com crônica incapacidade de fazer algo melhor.

Deixo claro que não tenho ido aos estádios, minha avaliação é sustentada do que ouço pelo rádio. Cá pra nós se tivéssemos perdidos de um time qualquer ou de outra divisão inferior do futebol, não ficaria preocupado, agora perder deste timeco que a imprensa infla a todo o momento, que ganha espaços generosos em manchetes e no noticiário com a maior, ou melhor, torcida, meus amigos, é de lascar.

Torcer pelo o Vasco hoje com o elenco de craques dispostos e acostumados com afinco para serem derrotados, é sabermos previamente que não chegaremos a lugar nenhum, nem adianta enfeitar o discurso proferido pelo técnico e pela lastimável direção que se encontra em São Januário, é pura perda de tempo. Na verdade são justificativas dadas como paliativo para esconder a verdadeira situação periclitante com que o nosso time vive. Apelos infantis muito explorados pelos entendedores do futebol de que a simples presença de Romário, ou de outro craque qualquer do passado, poderia contaminar o time com as lições e experiências é um verdadeiro engodo, não é isso que se vê em campo e nem poderia ser diferente, são realidades distintas.

Não percebo no técnico dizer palavras convincentes, no meu entender, parece que são ditas sempre com o propósito de reconhecer o adversário como melhor, talvez, com intuito de preservar e garantir seu espaço no futuro. Percebo que não incorpora o espírito vascaíno, com o propósito de vitória até o final de uma partida ou campeonato. Como time da virada, é exigir muito deste elenco, onde prevalece os equívocos, torna-se uma ficção, achar que neste momento resgataremos o passado de vitórias, o resultado das partidas, mostra-se diferente. O Vasco já entra em campo derrotado. Primeiro por termos uma diretoria, que a cada dia, além da vocação para o autoritarismo, mostrou e se mostra incompetente para montar um bom elenco. Sem muito recurso, temos que nos contentar com que nos são apresentados. Qual seria a empresa disposta a enfrentar os desmandos da direção do clube, investir uma grana preta e com um mínimo possível de retorno, só vendo para crer. Patrocinar o Vasco implica muitas vezes em problemas de várias ordens, a começar no âmbito do judiciário.

Até a vitória final.

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Realmente é um jogo imperdível tanto que um dos nossos maiores craques cruzmaltinos de tão empolgado que ficou se predispôs a ficar no banco de reservas. Mas o que se tem lido pode ser apenas neste clássico a sua presença radiante na partida. Previsão de sua presença em outros jogos, acabou por frustrar grande parte da torcida, não pode comparecer em recentes partidas. É uma incógnita sua decisão final, que conta com prestimosa ajuda do comandante vascaíno, através de elaborados planos para encerrar a brilhante e vitoriosa carreira, mas ao que parece, hoje removeu qualquer obstáculo para participar deste espetáculo.

Hoje poderia ser o tal dia, uma vez que joga o clássico de maior apelo, teria uma oportunidade de exercer sua predileção velada por seu time de coração, estaria de alguma forma contemplando seu sonho de encerrar a carreira em um grande evento, ainda mais em um jogo que um dia foi considerado como o Clássico dos Milhões, tendo o palco do Maracanã para expressar sua gratidão com as torcidas e o local de onde sempre foi protagonista de grandes jogos e destacado algumas vezes como artilheiro.

Para as duas torcidas, com rivalidades expostas e cultuadas pela mídia, torcedores e em especial a direção do clube da Colina, que chega a projetar como um campeonato à parte, cabe agora aguardar. Claro que para nós vascaínos, só cabe um resultado, que é a vitória, não importa no meu caso, com qualquer placar. É de se lamentar pelo horário do jogo imposto pelas Organizações Globo, para não afetar a novela ou a sua grade de programação, sujeita o público a um horário muito tarde, por volta das 22 horas, deixando para o público que comparece ao estádio, à mercê da violência e do perigo de assaltos.

Dali do banco como espectador e apto a um eventual chamamento, nosso craque estará transmitindo, segundo noticia a imprensa, ávida por este confronto, experiências para os jogadores, que me parece confortados pelos sábios ensinamentos; resta saber agora com o técnico ou no final do confronto, como têm sido assimiladas tais lições, ou se elas foram realmente ensinadas, num elenco provido de “professores”.

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Olá!

Realmente é um jogo imperdível tanto que um dos nossos maiores craques cruzmaltinos de tão empolgado que ficou se predispôs a ficar no banco de reservas. Mas o que se tem lido pode ser apenas neste clássico a sua presença radiante na partida. Previsão de sua presença em outros jogos, acabou por frustrar grande parte da torcida, não pôde comparecer em recentes partidas, por motivos vários. É uma incógnita sua decisão final, que conta com a prestimosa ajuda do comandante vascaíno, através de elaborados planos para encerrar a brilhante e vitoriosa carreira, mas ao que parece, hoje removeu qualquer obstáculo para participar deste espetáculo.

Hoje poderia ser o tal dia, uma vez que joga o clássico de maior apelo, teria uma oportunidade de exercer sua predileção velada por seu time de coração, estaria de alguma forma contemplando seu sonho de encerrar a carreira em um grande evento, ainda mais em um jogo que um dia foi considerado como o Clássico dos Milhões, tendo o palco do Maracanã para expressar sua gratidão com as torcidas e o local de onde sempre foi protagonista de grandes jogos e destacado algumas vezes como artilheiro.

Para as duas torcidas, com rivalidades expostas e cultuadas pela mídia, torcedores e em especial a direção do clube da Colina, que chega a projetar como um campeonato à parte, cabe agora aguardar. Claro que para nós vascaínos, só cabe um resultado, que é a vitória, não importa no meu caso, com qualquer placar. É de se lamentar pelo horário do jogo imposto pelas Organizações Globo, para não afetar a novela ou a sua grade de programação, sujeita o público a um horário muito tarde, por volta das 22 horas, deixando para o público que comparece ao estádio, à mercê da violência e do perigo de assaltos.

Dali do banco como espectador e apto a um eventual chamamento, nosso craque estará transmitindo, segundo noticia a imprensa, ávida por este confronto, experiências para os jogadores, que me parece confortados pelos sábios ensinamentos; resta saber agora com o técnico ou no final do confronto, como têm sido assimiladas tais lições, ou se elas foram realmente ensinadas, num elenco provido de “professores”.

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Olá!

Marcelo Coelho acho que o Robson está correto em expor o seu protesto neste espaço e aqui por ser uma via democrática cabe qualquer manifestação do torcedor vascaíno. Eu sou um dos que identifica a oposição conduzida pelo MUV como a que tem por objetivo imediato confeccionar o cardápio para o próximo evento gastronômico e não é de hoje, quando senti que era um dos propósitos prioritários da oposição, não fiquei disposto a me engajar nesta luta, cujo palco principal é um restaurante. A via judicial é morosa, mas o pessoal da oposição onde transitam diversos advogados são sabedores desta lentidão.

Falei neste mesmo espaço, inclusive com a vascaína Paulla algum tempo atrás que o nosso maior ídolo, talvez não fosse o ideal, em um confronto verbal com o dono de São Januário, sairia em desvantagem dado a truculência com que se pronuncia tal dirigente. Dinamite passa para alguns torcedores como um sujeito, que senão submisso, pelo menos bastante tímido. Somos, concordo com vocês, uma torcida, aqui me incluo, com exagerada passividade, deixo claro que não prego meios violentos para a derrubada da situação reinante em nosso estádio. A via eleitoral ou em alguns casos o apelo para a justiça são instrumentos válidos.

Acho que por ora, vale qualquer manifestação, precisamos deste meio para extravasar o que nos incomoda. Sempre resolve qualquer desabafo, por isso, é desabafo, não pretende nada além. Uma válvula de escape. Mais do que nunca é preciso dizer...

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